1968 o sonho acabou?

Hoje no primeiro dia de palestras sobre 1968 a faculdade Estácio de Sá recebeu Gilse Cosenza. Palestrante formada pela PUC MG nos anos 60 foi militante do movimento estudantil e da organização de esquerda Ação popular. Foi presa e torturada. Em seguida ela optou pela vida clandestina, na qual permaneceu por 12 anos, com ênfase na defesa dos direitos das mulheres. Integra a direção do PC do B e também atua no movimento popular da mulher
Um depoimento de quem passou por todo aquele clima de repressão, tortura, medo, violência sexual e tantas outras violências. Os alunos se impressionaram com seu relato e devem se perguntar o porquê de todo aquele sofrimento relatado por ela, perdeu uma filha recém nascida e sua outra filha fora criada por sua irmã enquanto ela permanecia presa, mas no fim do depoimento dela todos tiveram certeza q tudo aquilo q ela passou naqueles anos foi para que hoje nós tivéssemos a liberdade de dizer o que sentimos e o que nos pensamos concordando ou não. Foi um relato emocionado e muito educativo, pois naquele tempo q ela estava dando seu testemunho às pessoas se sentiam participando daquela historia. .